Cada um das cerca oito bilhões de habitantes do mundo tem suas próprias características. No entanto, existe algo em comum entre as pessoas com desenvolvimento típico ou atípico, a transição entre as fases da vida. Ninguém é criança para sempre.
Não é incomum que uma quantidade significativa de dúvidas e incertezas voltem a surgir com o início da adolescência em famílias atípicas.
A necessidade de amar e se relacionar é comum aos humanos, grande maioria das pessoas com autismo comungam desse interesse, embora os relacionamentos amorosos e a sexualidade sejam difíceis para aqueles que compartilham um pensamento um tanto inflexível. Há força de vontade suficiente, porém, a habilidade social para essa demanda precisa de um repertório amplo. Cabe a nós, profissionais e familiares, aprimorar e trabalhar as competências necessárias.
As necessidades sociais são cada vez mais complexas, à medida que envelhecemos, o funcionamento no mundo social pode se tornar mais desafiador e frustrante.
Sugestões
Não existem respostas prontas, que funcionem para todos. A chegada de novos desafios exige novas estratégias. Separamos algumas sugestões:
Junte-se a grupos de pais em situações semelhantes. A troca fortalece e ensina.
Rodeie-se de profissionais experientes na adolescência e na idade adulta. Conhecimento nesta fase pode auxiliar muito.
A intervenção terapêutica deve agora centrar-se no desenvolvimento das habilidades adaptativas (vida diária) e na ampliação do repertório de habilidades sociais de acordo com as necessidades de cada pessoa, bem como, auxiliar na regulação emocional.
Tente validar os anseios e sentimentos de sua filha ou filho, existe algo em comum entre os pais, todos já passaram por essa fase, não é fácil, imagina viver tudo isso em um contexto diferente do nosso funcionamento natural.
Procure grupos de convivência e terapias voltadas para jovens e adultos. Busque por ambientes de trabalho inclusivos. Nunca deixe de acreditar no potencial de sua filha ou filho.